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Há mais de 50 anos cuidando da saúde dos povos indígenas

Pouco mais de cinco décadas atrás, em 1954, um surto de sarampo vitimou 20% de indígenas de várias etnias do Alto Xingu. O índice de mortalidade dos povos da região, em decorrência da precariedade do atendimento à saúde diante das epidemias e da alta transmissão da malária, era assustador.

Havia risco de contágio por varíola, altamente letal e ainda não erradicada no Brasil à época.

 

 

Entrelaçando saberes (Medicina tradicional indígena)

 

Entrelaçando saberes

Para essas novas doenças, introduzidas pelo contato com os não indígenas, os cuidados de prevenção e tratamento biomédico tornaram-se necessários.

A falta de assistência sanitária regular na época acentuava o risco de extinção dos cerca de 1.500 indígenas, distribuídos em 16 etnias que habitavam os 28 mil km2 da região. As epidemias, como as citadas, tiveram efeito letal e intenso, sendo responsáveis pela drástica redução populacional.

 

PROJETO XINGU - HISTÓRIAS DE LÁ E DE CÁ

Escola Paulista de Medicina

Protagonismo indígena na saúde - Unifesp 25 anos

Unifesp - Universidade Federal de São Paulo

 

 

 

 

Diário de Campo

 

Sessão Solene Unifesp - Davi Kopenawa